Depressão, demência são muitas vezes associadas a deficiência da vitamina B12.
Estima-se que entre 10 a 30% das pessoas acima dos 50 anos não são capazes de absorver bem a vitamina B12, o que pode levar a anemia, problemas neurológicos e problemas cognitivos.
Certos grupos além de pessoas mais velhas também estão em risco de uma deficiência de B12.Eles incluem vegetarianos e veganos que consomem pouco ou nenhum alimento animal;Pessoas com distúrbios do estômago e do intestino delgado, como doença celíaca e doença de crohn;E as pessoas que reduziram cirurgicamente o aparelho digestivo para perda de peso ou tratamento para o cancro ou colite ulcerosa.
Depois de alertado para a relação entre um processo inflamatório intestinal e a deficiência da vitamina B12, fiz análises sanguíneas, que revelaram valores dentro dos parâmetros normais.
"O cancro «é uma grande chatice»" - Manuel Forjaz, faleceu acerca de 3 anos depois de uma luta de 5 anos contra o cancro. 28 minutos e 7 segundos de vida...é bom recordar.
Triliões de bactérias, vírus e fungos vivem dentro de nós, todos juntos formam a microbiota intestinal. A nossa alimentação é essencial para estabelecer o equilíbrio da microbiota, e reduzir a inflamação do intestino.
Vejam este vídeo que explica de uma forma didática, o funcionamento da microbiota, como podemos manter o seu equilíbrio e reduzir a inflamação:
O butirato e o acetato são ácidos gordos de cadeia curta que são produzidos pela microbiota. O tipo de alimentos que comemos determina o tipo de microbiota que temos. Alimentos ricos em fibras e amido resistente são os principais alimentos de bactérias benéficas e protetoras do nosso intestino. Ao fermentarem essas fibras e amidos, certas bactérias produzem substâncias como o butirato ou o acetato, as quais têm inúmeros benefícios para a saúde.
O butirato é a principal fonte de energia das células do intestino e está associado a inúmeros benefícios para a saúde:
- Diminui a inflamação; - Reforça a barreira intestinal; - Diminui a permeabilidade intestinal; - Reforça as junções apertadas das células do intestino; - Aumenta a formação de mucosa intestinal; - Aumenta o número de linfócitos T reguladores; - Diminui o pH do intestino.
A Viver Saudável, fala-nos como NÃO alimentar a microbiota intestinal:
É importante restringir o consumo de alimentos ricos em gordura saturada e de alimentos que tenham na sua constituição aditivos alimentares como os emulsionantes e os adoçantes artificiais ou outros contaminantes (pesticidas e metais pesados), uma vez que estes causam um desequilíbrio na composição do microbiota intestinal e dessa forma, comprometem a resposta do hospedeiro a certo tipo de nutrientes.