A relação entre doenças e emoções
Os nossos problemas não nascem na crise económica, na frente fria, no trânsito, na violência, no chefe, no vizinho, no marido, etc...A principal causa dos nossos maiores problemas e infortúnios estão dentro de nós mesmos: nossas emoções, nossos pensamentos e nossas crenças. E à forma como reagimos a isso tudo.
Cure o seu Corpo, Louise Hay
"A causa provável da colite é a insegurança. Dificuldade em as pessoas se desapegarem de algo que já acabou."
Linguagem do Corpo, Cristina Cairo
"A infeção e a inflamação são o excesso de enrgia yang, ou seja, ou seja, energia masculina que representa raiva, agressividade, violência verbal ou física, o dominador, o possessivo, o controlador e a guerra. As polaridades não devem extrapolar, devem permanecer juntas e equilibradas. Portando, toda infecção mostra que a pessoa está vivendo de forma masculina no coração e não está vivendo o yin (feminino: docilidade, meiguice, paz, amor, serenidade, flexibilidade etc) em suas atitudes.
Querido leitor, para reverter o processo infecioso, seja em que grau estiver, tenha em mente que os seus pensamentos agressivos devem-se transformar em amorosos e compreensivos. Suas tentativas constantes de mudar a cabeça de alguem ou suas queixas contra o governo ou contra o comportamento da familia estão destruindo você. Enteda que nada acontece por acaso neste mundo, é só observar e deixar as coisas serem como elas vieram para ser."
Metafísica da Saúde, Valcapelli e Gasparetto
"A colite é uma inflamação do cólon... é caracterizada por uma série de ataques de diarreia sanguinolenta, seguida de febre alta.
Revela traços de personalidade dependente, acometendo indivíduos que se submetem a um apego exagerado entre si, gerando uma verdadeira unidade simbiótica. Esse apego impossibilita a manutenção da integridade do sentir, sufocando os sentimentos mais íntimos. Ao tomar para si o papel de "boazinha" e não desagradar os outros, a pessoa não mais consegue viver a própria vida.... já não consegue imaginar-se sem a aprovação das pessoas a seu lado.
Para compreender melhor as estruturas que envolvem esse tipo de relação, ao invés de se favorecerem mutuamente em seu desenvolvimento as pessoas passam a gerar dependências. Esse tipo de relação é mais comum entre familiares, podendo, no entanto, ocorrer entre amigos.
A vida nos conduz às relações interpessoais. O próprio organismo depende da interação com o meio ambiente, movido pela necessidade de absorção de alimentos, posteriormente excretados. A interação também ocorre graças ao ar que inspiramos e exalamos constantemente. No que se refere à experiência pessoal, interagir com familiares e amigos é indispensável ao crescimento pessoal, o que não significa gerar dependências nem estabelecer relações simbióticas.
Determinados processos na vida são estritamente individuais, não se estendendo, portanto, àqueles que connosco convivem. Por mais que tentemos inserir o outro em situações extremamente benéficas para nós, teremos que admitir, por vezes, que aquilo não faz parte de seu processo individual, não podendo, portanto, ser compartilhado por outra pessoa. Ao recusarmos esses privilégios, passamos a limitar nosso próprio crescimento. É comum sentirmo-nos culpados por tomar uma decisão que venha a favorecer somente a nós, principalmente quando outra pessoa enfrenta dificuldades justamente na área em que estamos progredindo.
Quem sofre de colite não se permite ser o que é. Por medo da solidão, anula-se diante dos relacionamentos, apenas para não ferir as pessoas com as quais se relaciona. Sua insegurança é a mola mestra que impele a luta contra qualquer obstáculo que possa impedir sua ligação com alguém. Vale lembrar que aquilo que mais teme, ou seja, ficar só, já está acontecendo. Ao viver distante de si, buscando sempre agradar os outros, essa pessoa já experimenta a verdadeira solidão."